As Forças Armadas russas sofreram duras críticas nesta segunda-feira por causa da forma como trataram o acidente com um minissubmarino, e a imprensa especulava que o comandante da Marinha pode cair.
Sete marinheiros russos foram resgatados no domingo, com ajuda britânica, depois de ficarem três dias presos dentro de um minissubmarino de resgate AS-68, a mais de 180 metros de profundidade no Oceano Pacífico, com um suprimento limitado de oxigênio e enfrentando temperaturas de 5 graus Celsius.
Enquanto a tripulação recebia tratamento médico no hospital, a imprensa acusava a Marinha de não ter aprendido a dura lição dada pelo naufrágio do submarino Kursk, há cinco anos. Todos os 118 tripulantes do Kursk morreram quando o submarino nuclear afundou no Mar de Barents, depois de sofrer explosões a bordo.
Alguns questionavam por que a Marinha russa não possui equipamentos de resgate equivalentes aos dos países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
A imprensa russa comparou o desempenho russo à rápida reação da equipe britânica de especialistas em submarinos, que foi essencial no resgate por ter utilizado um robô submarino Scorpio, trazido de avião da Escócia. A manchete do jornal Kommersant dizia:
"Submarino russo salvo por frota britânica".
Citando fontes internas do Ministério da Defesa, os jornais previram a queda do comandante da Marinha, almirante Vladimir Kuroyedov. O oficial, de 60 anos, já era comandante quando o Kursk afundou e também no naufrágio de um submarino nuclear não-tripulado no Mar de Barents, em agosto de 2003. Ele causou polêmica no ano passado ao declarar publicamente que um navio nuclear poderia explodir.
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