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Milei diz que Lula é um “tirano que está errado em tudo” por endossar “opressão” sobre o X
O presidente da Argentina, Javier Milei, discursando na na 3ª Reunião Regional do Fórum de Madri, em Buenos Aires| Foto: EFE/ Matías Martín Campaya

O presidente da Argentina, Javier Milei, referiu-se nesta quinta-feira (5) à suspensão da rede social X no Brasil, afirmando que “quem, a não ser um tirano, que está errado em tudo, pode endossar tal ato de opressão”, se referindo ao presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva.

Ao discursar na 3ª Reunião Regional do Fórum de Madri, Milei criticou a Justiça brasileira, “viciada no poder do PT", por suspender o X no Brasil no último sábado (31).

A suspensão da rede social que pertence a Elon Musk foi ordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem o próprio Musk já descreveu como um "ditador", e ratificada na última segunda-feira (2) pelos cinco membros da Primeira Turma do órgão.

A decisão foi adotada após o X de Musk não acatar ordens emitidas por Moraes e pelo STF, que exigiam a remoção de dezenas de perfis e conteúdos da plataforma, incluindo o de políticos e várias outras pessoas vinculadas à direita brasileira, bem como o envio de dados. Musk classifica as ordens emitidas pelo ministro como ilegais e um meio de censurar opositores políticos.

Milei enfatizou que o X é “a arena pública, onde os cidadãos brasileiros e do mundo podem expressar sua voz e manifestar sua discordância”, razão pela qual disse que “querem banir o espaço onde os cidadãos trocam livremente suas ideias”.

O presidente argentino foi o primeiro a liderar uma edição do Fórum de Madri, iniciativa da Fundação Disenso, o think tank do partido espanhol Vox, de direita, que acontece nesta quinta e sexta-feira (6) no Palacio Libertad - antigo Centro Cultural Kirchner (CCK) - e do qual participam líderes ibero-americanos, como o presidente do Vox, Santiago Abascal, e o ex-candidato presidencial chileno José Antonio Kast.

Abascal falou antes de Milei, a quem qualificou como “à frente dos demais”, diante de representantes de Brasil, Venezuela, Itália, Chile, Honduras, Hungria, Colômbia, Estados Unidos, Uruguai, El Salvador e Espanha.

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