Equipe do presidente eleito da Argentina confirmou nesta sexta-feira a nomeação de Patricia Bullrich como ministra da Segurança, informação adiantada por fontes à imprensa local na semana passada| Foto: EFE/Enrique García Medina
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A equipe do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confirmou nesta sexta-feira (1º) em comunicado o que fontes já haviam relatado à imprensa local na semana passada: Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança na gestão de Mauricio Macri (2015-2019), voltará a assumir essa pasta no novo governo.

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“Agradeço ao presidente eleito Javier Milei a oportunidade oferecida de voltar a servir ao país como ministra da Segurança. Comprometi-me com todos a conseguir a mudança profunda que a sociedade exige de nós, e vou travar essa batalha a partir do lugar onde me encontro hoje”, declarou Bullrich nas suas redes sociais.

“A verdadeira mudança é possível se a lei for aplicada em todos os cantos do país, de forma igual para todos e sem privilégios. A Argentina precisa de ordem. Seremos implacáveis contra o crime e lutaremos sem tréguas contra o tráfico de drogas. É simples: quem faz, paga”, concluiu Bullrich na mensagem que publicou na rede social X (ex-Twitter) após o anúncio da nomeação.

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A ex-ministra foi a candidata presidencial da coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança no primeiro turno, realizado em outubro, e ficou em terceiro na disputa. Logo depois, declarou apoio a Milei, que venceria o peronista Sergio Massa no segundo turno, em novembro.

Durante a campanha do primeiro turno, Bullrich processou criminalmente Milei, que a acusou de ter “colocado bombas em um jardim de infância” durante seu tempo de guerrilheira.

Porém, ao declarar seu apoio ao economista libertário, a ex-ministra disse que havia conversado com Milei e ambos perdoaram um ao outro. “Conversamos sobre quais foram essas declarações e na esfera privada nos perdoamos. Hoje, a pátria precisa que sejamos capazes de perdoar uns aos outros”, afirmou.

À época, Bullrich alegou que o apoio a Milei não trazia consigo nenhum acordo político. “Não há pacto, acordo ou diálogo de cogovernar aqui”, afirmou a ex-ministra. (Com Agência EFE)

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