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O presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a defender nesta segunda-feira (25) o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) que publicou na semana passada para desregulamentar a economia do país, acusando os críticos da medida de “sadismo” ou de serem beneficiados pela “corrupção” com a situação que o libertário pretende mudar com o documento.
Numa postagem no X, Milei citou uma declaração do ex-presidente argentino Arturo Frondizi (1958-1962), no qual este defendia um DNU da sua gestão para “um plano de drásticas reformas e rápida mobilização de recursos”, o que impunha a necessidade de “quebra da rotina administrativa”.
“Texto de Arturo Frondizi sobre o DNU enviado pelo caso dos contratos petrolíferos que foram o pilar da decolagem do seu governo. Parece que uns por sadismo e outros por corrupção querem manter acorrentados os argentinos que querem sair da miséria”, escreveu Milei.
No DNU divulgado na última quarta-feira (20), o novo presidente da Argentina revogou várias leis, como a dos Aluguéis e a das Gôndolas, determinou a transformação de empresas públicas em sociedades anônimas para privatizá-las e a flexibilização de leis trabalhistas, entre outras ações.
O decreto gerou protestos de sindicatos e da esquerda e contestações na Justiça.