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O presidente da Argentina, Javier Milei, durante encontro nesta quarta-feira (7) com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém
O presidente da Argentina, Javier Milei, durante encontro nesta quarta-feira (7) com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém| Foto: EFE/EPA/GPO/Amos ben Gershom

Durante visita a Israel, o presidente da Argentina, Javier Milei, criticou nesta quarta-feira (7) os deputados do país pela volta à estaca zero da chamada Lei Ómnibus, medida anunciada na véspera.

“Ontem, na sessão da Câmara dos Deputados, a casta política, como chamamos aquele grupo de delinquentes que querem uma Argentina pior porque não estão dispostos a abrir mão de seus privilégios, começou a desmantelar nossa Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, para poder sustentar os diferentes mecanismos pelos quais roubam dos argentinos e nesse sentido dei ordem para levantar o projeto”, disse Milei, segundo informações do jornal Clarín.

A Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, mais conhecida como Lei Ómnibus, que foi apresentada como parte de um Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) em dezembro, propõe desregulamentar a economia do país e gerou contestações da esquerda, na Justiça e por meio de protestos.

O projeto foi aprovado na semana passada, porém, sem vários itens da proposta inicial. Na terça-feira (6), a Câmara dos Deputados resolveu devolver o projeto de lei às comissões da casa, retornando-o ao ponto de partida.

“Tanto o DNU quanto a lei são instrumentos que promovem o retorno da liberdade aos indivíduos, promovem e potencializam as estruturas de mercado, são reformas pró-mercado. E, ao mesmo tempo, eliminam da política muitos negócios obscuros e corruptos. E isso significa que a oposição a esses instrumentos os deixa do lado dos ladrões, golpistas, mentirosos e pessoas corruptas que afundaram a Argentina”, disse Milei nesta quarta-feira.

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