Governo do presidente da Argentina, Javier Milei, iniciou uma série de medidas para cortar gastos públicos, nos últimos meses| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW
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O governo da Argentina decidiu, nesta segunda-feira (4), fechar 59 centros públicos nos quais se prestava assessoria em serviços sociais, o que resultará na demissão de 600 funcionários.

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O Ministério do Capital Humano divulgou em um comunicado que os centros de referência que serão fechados eram ligados ao antigo Ministério do Desenvolvimento Social.

O governo do presidente Javier Milei afirmou que esses setores funcionam como "caixas da política e refúgios" para trabalhadores que são pagos sem prestar serviços, e disse que seu fechamento economizará 5 bilhões de pesos (cerca de R$ 29,6 milhões) por ano para as contas públicas.

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Além de demitir 600 funcionários, o fechamento desses centros resultará no fim dos gastos com 50 veículos e 42 telefones celulares, de acordo com o comunicado.

As autoridades disseram que esses locais "recebem poucas consultas por dia, na maioria dos casos não resolvem o procedimento e apenas encaminham as pessoas para outra agência" e "são a imagem mais clara da burocracia do Estado".

A medida anunciada nesta segunda-feira se insere no contexto dos profundos cortes de gastos ordenados pelo governo de Milei com o objetivo de obter um superávit nas contas públicas este ano. (Com Agência EFE)

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