Uma nova pesquisa, conduzida pela consultoria Opinaia e divulgada pelo jornal argentino Clarín, revelou que o candidato da coalizão A Liberdade Avança, o economista libertário Javier Milei, teria uma vantagem considerável sobre seus principais rivais em um eventual segundo turno das eleições presidenciais na Argentina.
A pesquisa avaliou três cenários de segundo turno possíveis nesta eleição. Os dois primeiros, Milei contra Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança, ou contra Sergio Massa, da coalizão peronista União pela Pátria, indicam um favoritismo consistente do candidato libertário.
No último cenário, onde se avaliou uma disputa entre Massa e Bullrich, a pesquisa apontou para uma vitória folgada da candidata de centro-direita.
No primeiro cenário, que coloca Javier Milei contra Sergio Massa, Milei obteve 49% das intenções de voto, enquanto Massa ficou com 30%. A pesquisa também revelou 8% de votos brancos, 8% de indecisos e 5% que afirmaram que não iriam votar em nenhum dos dois.
No segundo cenário, com Javier Milei enfrentando Patricia Bullrich, o candidato libertário também manteve a liderança, conquistando 39% das intenções de voto, enquanto Bullrich alcançou 31%. Nesse caso, houve 14% de votos brancos, 7% de indecisos e 9% que afirmaram que não iriam votar em nenhum dos candidatos.
No terceiro cenário, uma suposta disputa entre Patricia Bullrich e Sergio Massa, Bullrich saiu na frente com 44% das intenções de voto, enquanto Massa obteve 32%. A pesquisa apontou 10% de votos brancos, 7% de indecisos e 7% que não pretendiam votar em nenhum dos dois.
A pesquisa da Opinaia foi realizada entre os dias 15 e 23 de agosto, entrevistando 2 mil pessoas, e possui uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O primeiro turno da eleição presidencial na Argentina ocorrerá no dia 22 de outubro. Pesquisas divulgadas anteriormente pelo Clarín apontaram que Milei e Massa são os favoritos para chegar ao segundo turno, que, caso necessário, ocorreria no dia 19 de novembro.
Na Argentina, para ser eleito em primeiro turno, o candidato deve receber, pelo menos, 45% dos votos válidos; ou ter, no mínimo, 40% dos votos com dez pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado.