Segundo o porta-voz da presidência, decisão foi tomada após Ministério da Segurança advertir sobre “riscos” que o presidente argentino poderia correr ao voar em aviões comerciais| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH
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O presidente da Argentina, Javier Milei, deixará de voar em aviões comerciais, como fazia desde sua posse, por razões de segurança, informaram nesta terça-feira (16) fontes oficiais após reunião do gabinete de ministros na Casa Rosada, sede do governo.

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Segundo explicou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, esta decisão foi tomada após advertência por parte do Ministério de Segurança sobre “certos riscos” que o mandatário poderia correr ao viajar em voos comerciais nas suas viagens.

O gabinete ministerial se reuniu a partir das 8h30 (hora local, a mesma de Brasília), como de costume às terças e quintas-feiras desde a posse de Milei, em 10 de dezembro do ano passado.

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Entre outros assuntos, esta medida foi confirmada nesta reunião, conforme detalhado por Adorni.

“O presidente não pode mais viajar em voos comerciais e o Ministério da Segurança enviou um relatório confidencial a todas as partes envolvidas sobre o motivo desta sugestão”, disse o porta-voz, que não confirmou se, a partir de agora, Milei utilizará o avião presidencial que a Argentina possui.

De qualquer forma, Adorni reiterou que Milei “deixará de usar aviões comerciais” e então veremos “a implementação desta recomendação do Ministério da Segurança para que tenha todas as condições de segurança que merece”.

Além disso, a titular da pasta, Patrícia Bullrich, informou ao restante do gabinete que “estava enviando” ao Congresso os projetos de lei anunciados no dia 21 de março junto com o ministro da Defesa, Luis Petri, para modificar o Código Penal em seu combate contra o crime organizado.

O governo analisou ainda a inflação, cujos dados de março (287,9% em 12 meses) foram conhecidos no dia 12 de abril, e a viagem aos Estados Unidos que o ministro da Economia, Luis Caputo, inicia hoje para participar nas reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).

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Em consequência da crise no Oriente Médio, a Argentina reforçou os níveis de segurança nos “locais mais sensíveis”, que, embora não detalhados, especula-se que sejam embaixadas e aeroportos devido ao risco de ameaças ou ataques.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]