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Durante visita diplomática

Milei reafirma seu apoio ao direito de Israel se defender e desejo de transferir embaixada para Jerusalém

O presidente de Israel, Isaac Herzog (à direita), reunido com o presidente da Argentina, Javier Milei (à esquerda), na residência presidencial em Jerusalém nesta terça-feira (6) (Foto: EFE/EPA/HAIM ZACH/GPO)

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Durante sua primeira viagem como chefe de Estado a Israel, o presidente da Argentina, Javier Milei, se reuniu nesta terça-feira (6) com o presidente israelense Isaac Herzog.

No encontro, Milei expressou sua solidariedade com o país pelo atentado terrorista sofrido em outubro, que foi perpetrado pelo grupo terrorista Hamas e que matou mais de 1,2 mil pessoas. O presidente argentino reafirmou também seu apoio ao “direito à legítima defesa de Israel” na guerra que está em curso e que foi desencadeada pelos ataques do Hamas e exigiu “a libertação de todos os reféns” que ainda estão sob controle do grupo terrorista palestino, incluindo os de nacionalidade argentina.

Segundo informações do jornal Clarín, ainda no encontro, Milei também confirmou sua vontade de mudar a sede diplomática da Argentina de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo-a como a capital de Israel. Além disso, ele adiantou que já tem pronto um decreto para declarar o Hamas como uma organização terrorista, seguindo o exemplo de Mauricio Macri (2015-2019), que fez o mesmo com o grupo terrorista Hezbollah em 2019.

Em sua conta de X (antigo Twitter), Herzog agradeceu a Milei por sua visita e o chamou de “um grande líder” e “um verdadeiro amigo do Estado de Israel e do povo judeu”.

Milei, que é católico, mas pratica o judaísmo, também visitou o Muro das Lamentações, onde se emocionou e até chegou a chorar. No local, ele deixou uma mensagem e rezou e disse que cumpriu uma promessa que havia feito durante a campanha eleitoral.

Milei no Muro das Lamentações nesta terça<br />Foto: EFE/ATEF SAFADI (Foto: EFE)

O presidente argentino deverá continuar sua agenda em Israel nesta quarta-feira (7), quando se encontrará com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. É esperado também que ele visite um dos kibutz atacados pelo Hamas e converse com familiares dos sequestrados.

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