Munidos de cartazes nos quais reclamam "uma escola pública para todos", milhares de estudantes de segundo e terceiro grau tomaram nesta quarta-feira (17) as ruas de Madri e de outras cidades espanholas para protestar contra os cortes na educação. Cerca de 3.000 jovens desfilaram também em Barcelona, segundo a polícia, e outros milhares em Valência, dentro de uma greve de estudantes de três dias à qual se uniram também pais e professores.
Além disso, o movimento denuncia a demissão de professores e o aumento de número e alunos por sala de aula. Determinado a reduzir o déficit público, o governo conservador de Mariano Rajoy anunciou ajustes de 150 bilhões de euros entre 2012 e 2014. O gasto público na educação se reduziu em mais de um bilhão de euros em 2012 em relação a 2011 e no curso 2011-2012 houve quase 3.000 professores demitidos de um total de 494.000, segundo o ministério da Educação. Por outro lado, o comitê de trabalhadores do jornal El País convocou para esta quarta vários dias de greve em outubro e novembro para levar a direção da publicação a renegociar um plano que prevê a redução de um terço de seus efetivos. Nascido em 1976 durante a transição democrática após o franquismo, o plano de El País prevê a supressão de 149 postos de trabalho de um total de 466, dos quais 128 serão demissões e 21 aposentadorias para maiores de 59 anos, além de 15% de redução do salário fixo para toda a equipe.
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