Em Miami, imigrantes da Venezuela protestam em solidariedade a seus conterrâneos contra os resultados oficiais das eleições presidenciais do país.| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH
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Milhares de pessoas estão protestando neste sábado (3) em Caracas e em outras partes da Venezuela com passeatas e concentrações contra os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), segundo os quais o atual presidente, Nicolás Maduro, foi reeleito.

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Os protestos, convocados pela maior coalizão de oposição - a Plataforma Unitária Democrática (PUD) - começaram normalmente e sem incidentes em Caracas, apesar do grande fluxo de pessoas, tanto a pé quanto em motocicletas.

Essa é a segunda manifestação de grande escala realizada pela oposição majoritária, que diz que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu as eleições por uma ampla margem, apoiando sua alegação com 80% das atas de votação divulgadas em um site.

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No entanto, o chavismo insiste que a documentação disponibilizada aos cidadãos pela oposição não é real, enquanto o CNE não tornou públicas as atas que, garante, entregará ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), se necessário.

A ação do TSJ começou depois que Maduro apresentou um recurso, após três dias de reclamações, para que o tribunal superior realizasse uma avaliação dos resultados eleitorais, cuja transparência foi questionada pela oposição, por várias organizações e por grande parte da comunidade internacional.