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Manifestante usa adesivo na boca que lê "Eu sou contra cortes militares para civis" na praça Tahrir, no Cairo, Egito | REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Manifestante usa adesivo na boca que lê "Eu sou contra cortes militares para civis" na praça Tahrir, no Cairo, Egito| Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Milhares de manifestantes saíram às ruas nesta sexta-feira no Egito para exigir que os governantes militares acabem com as leis de emergência impostas no governo do presidente deposto Hosni Mubarak. As odiadas leis dão à polícia poderes quase inquestionáveis, e ativistas dizem que elas são responsáveis por boa parte dos abusos aos direitos humanos ocorridos no regime anterior.

Mubarak foi deposto em fevereiro, pressionado por grandes protestos populares. Os confrontos de sexta-feira na Praça Tahrir, no Cairo, e também em outras cidades egípcias defendem a "retomada da revolução" pelos manifestantes.

As mais recentes críticas ao conselho militar que está comandando o país trata de uma lei que regula o processo parlamentar eleitoral, que começa no final de novembro. Os críticos dizem que a lei favorece funcionários do regime de Mubarak, e ativistas e partidos políticos ameaçam boicotar a votação. As informações são da Associated Press.

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