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Manifestantes distribuíram panfletos que diziam que a China tem realizado uma "repressão desencadeada e brutalidade no Tibete com maior intensidade do que no passado desde 2008" | REUTERS/Lucas Jackson
Manifestantes distribuíram panfletos que diziam que a China tem realizado uma "repressão desencadeada e brutalidade no Tibete com maior intensidade do que no passado desde 2008"| Foto: REUTERS/Lucas Jackson
  • Garoto participa de protesto em NY contra a repressão chinesa ao Tibete

Milhares de manifestantes se reuniram em frente ao prédio da Organização das Nações Unidas na segunda-feira (10) para pedir o fim do domínio chinês no Tibete, onde dezenas de tibetanos atiraram fogo contra si nas últimas semanas para protestar contra o controle da China em sua terra natal.

O "Rali da Solidariedade para o Tibete" tinha milhares de manifestantes, em sua maioria tibetanos, que marcharam de West Side, em Manhattan, para o Dag Hammarskjold Plaza, em frente à sede da ONU pelo East River.

Os manifestantes repetiram gritos como "Queremos Justiça, acorda ONU".

Alguns cartazes continham frases como "ONU: os tibetanos precisam de você" e outros carregavam fotos e nomes daqueles que imolaram-se, como Gonpo Tsering, que queimou-se em 10 de novembro, e Jinpa Kalsang, que fez o mesmo em 8 de novembro.

Os manifestantes carregavam também uma foto do líder espiritual exilado e Prêmio Nobel da Paz, o Dalai Lama.

Eles distribuíram panfletos que diziam que a China tem realizado uma "repressão desencadeada e brutalidade no Tibete com maior intensidade do que no passado desde 2008". O folheto também acusou Pequim de "mentiras e distorções dos fatos".

Noventa e dois tibetanos atiraram fogo contra si mesmos para protestar contra o domínio chinês desde 2009, sendo que pelo menos 75 morreram. O número de casos de auto-imolação aumentou este ano, com 28 registrados somente em novembro.

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