Cerca de 600 mil votos foram recolhidos em três dias de um referendo não oficial sobre reformas democráticas em Hong Kong, parte de uma campanha civil que foi considerada ilegal pela ex-colônia britânica e por autoridades do Partido Comunista em Pequim.
Hong Kong retornou ao comando chinês em 1997 com forte autonomia sob a fórmula "um país, dois sistemas", juntamente com uma promessa sem prazo do sufrágio universal.
Mas as tensões sociais têm aumentado de forma constante, com muitos moradores preocupados ââque as liberdades civis estejam sendo cortadas e com ativistas pró-democracia ameaçando bloquear parte do distrito financeiro da cidade se a China não cumprir a sua promessa.
A votação no referendo não oficial foi estendida de 22 de junho até 29 de junho, depois do site da votação receber bilhões de acessos em um aparente ciberataque na semana passada que levou os organizadores a abrir 15 urnas em toda a cidade neste domingo. Moradores têm até agora votado online e via smartphones.
O referendo não oficial ocorre uma semana após Pequim divulgar um documento no qual reafirmou sua autoridade sobre Hong Kong, um movimento que enfureceu muitos na cidade, aumentando os temores de intervenção direta.
O referendo, organizado pelo grupo Occupy Central, oferece três opções aos eleitores. Há também uma opção de se abster, mas nenhuma informação dos resultados foi fornecida.
Mais de 590 mil votos tinham sido feitos, segundo os organizadores, ou quase 10 por cento da população de sete milhões de pessoas em Hong Kong.
Bolsonaro amplia ações para eleger maioria de direita do Senado e preocupa STF
PF pode tentar apresentar novos dados após manifestação de defesas sobre denúncia de suposto golpe
Ato convocado por Bolsonaro consolida movimento pró-anistia e pressão contra inelegibilidade
Agro americano diz que Brasil é quem ganha na “guerra” de Trump contra a China