Autoridades chinesas decidiram nesta quinta-feira (23) isolar as cidades de Huanggang, de 7,5 milhões de habitantes, e Ezhou, de 1,1 milhão, ambas vizinhas de Wuhan, foco de uma epidemia de um novo coronavírus que já causou a morte de 17 pessoas na China. Agora, mais de 19 milhões de chineses estão em quarentena por causa do vírus que causa uma doença respiratória similar à pneumonia.
Os moradores de Whuan também foram orientados a não deixar a cidade. Segundo comunicado da autoridade local emitido na quarta-feira, todo tipo de transporte que sai da cidade de 11 milhões de habitantes será suspenso, incluindo ônibus locais, ferries, ônibus de longa distância e metrôs. O aeroporto e as estações de trem de Wuhan estarão "fechados temporariamente" para passageiros que partem do local. A cidade já havia declarado a obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos. Medidas semelhantes foram tomadas em Ezhou e Huanggang. O governo chinês também cancelou as comemorações de Ano Novo, celebrado neste sábado (25).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda está avaliando se declara o novo surto de coronavírus como uma emergência de saúde de importância internacional. Oito casos da infecção foram registrados na Tailândia, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul, Taiwan e Cingapura - todos originários da China. No Brasil, uma suspeita de infecção em Minas Gerais foi descartada pelo Ministério da Saúde, mas o governo está adotando medidas preventivas para evitar que o vírus desembarque no país.
As autoridades chinesas da área de saúde afirmaram que das 17 pessoas que morreram quase metade tinha 80 anos ou mais. A pessoa mais nova a morrer por causa do vírus era uma mulher de 48 anos; a mais velha, um homem de 89. Pelo menos nove das vítimas tinham algum problema de saúde pré-existente, como diabetes, doenças do coração e mal de Parkinson. Essas pessoas foram hospitalizadas com dificuldades de respirar e dores. Crianças foram infectadas, mas não são altamente suscetíveis ao novo vírus.
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