Dois funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) foram sequestrados na Costa do Marfim por uma violenta milícia local associada ao presidente Laurent Gbagbo, segundo um relatório interno da entidade obtido pela Associated Press.
De acordo com o documento da ONU, os dois funcionários foram capturados nesta segunda pela milícia Jovens Patriotas e levados mais tarde a uma base da Guarda Republicana. Ambos os funcionários são de origem ucraniana e foram capturados em Port-Bouet, um bairro de Abidjã, a capital marfinense.
O grupo Jovens Patriotas é qualificado no documento da ONU como a milícia "mais perigosa" em atividade na capital da Costa do Marfim.
Os ataques a funcionários e soldados da ONU intensificaram-se a partir da derrota eleitoral de Gbagbo em 28 de novembro. Resultados certificados pela ONU e reconhecidos como legítimos pela comunidade internacional dão a vitória ao opositor Alassane Ouattara. Gbagbo ordenou a saída de todos os funcionários da ONU do país e seu governo vem incitando ataques a mantenedores de paz e outros agentes da organização.
Também hoje, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acusou a Bielo-Rússia de ter violado um embargo internacional de armas ao enviar três helicópteros militares ao governo da Costa do Marfim. O país negou ter enviado as aeronaves. As informações são da Associated Press.
Esquerda tenta reconexão com trabalhador ao propor fim da escala 6×1
Jornada 6×1: o debate sobre o tema na política e nas redes sociais
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil