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Guerra no Oriente Médio

Milícias pró-Irã reivindicam ataque no sul de Israel após ofensiva no Iêmen

A guerra entre Israel e o Hamas ganha novas frentes conforme os ataques indiretos aumentam no Oriente Médio (Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI)

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O agrupamento de milícias Resistência Islâmica no Iraque, apoiado pelo Irã, afirmou nesta sexta-feira (12) que atacou um “alvo vital” na cidade de Eilat, no sul de Israel, na primeira ação reivindicada por estes grupos armados desde os bombardeios dos Estados Unidos e do Reino Unido contra posições dos rebeldes houthis no Iêmen.

“Os combatentes da Resistência Islâmica no Iraque, usando armas apropriadas, atacaram nas primeiras horas de sexta-feira um alvo vital na ocupada Umm al Rashrash (Eilat)”, anunciou o grupo em um comunicado, no qual prometeu “continuar atacando e destruindo fortalezas inimigas”.

Essas milícias lançaram mais de uma centena de ataques com foguetes, mísseis e drones contra posições dos EUA no Iraque e na Síria e, de forma mais limitada, contra o sul de Israel, embora os lançamentos contra o território israelense sejam geralmente interceptados pela Jordânia ou por navios de guerra americanos.

Até o momento, as autoridades israelenses não comentaram o ataque, que a Resistência Islâmica no Iraque afirma ter sido lançado em resposta aos "massacres cometidos" contra civis na Faixa de Gaza.

Esta é a primeira ação reivindicada por estas milícias após os bombardeios dos Estados Unidos e do Reino Unido contra posições dos rebeldes houthis no Iêmen, que também fazem parte da aliança informal Eixo de Resistência, liderada pelo Irã e também integrada pelo grupo xiita libanês Hezbollah.

Os bombardeios no Iêmen deixaram pelo menos cinco combatentes houthis mortos, segundo os próprios insurgentes, que afirmaram que esta ação não os impedirá de continuar a impedir a navegação de navios comerciais através do Mar Vermelho.

Após os bombardeios, várias milícias da Resistência Islâmica no Iraque, como Kataib Hezbollah – considerada terrorista por Washington – prometeram intensificar seus ataques contra as posições dos EUA no Oriente Médio e contra Israel, alimentando assim a nova escalada de tensão na região.

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