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Segundo o partido de Henrique Capriles, sabotagem em comício e agressões contra simpatizantes em Apure foram o sétimo ataque contra o pré-candidato ou apoiadores desde o final de maio
Segundo o partido de Henrique Capriles, sabotagem em comício e agressões contra simpatizantes em Apure foram o sétimo ataque contra o pré-candidato ou apoiadores desde o final de maio| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

Integrantes da campanha de Henrique Capriles, um dos pré-candidatos da oposição da Venezuela para a eleição presidencial de 2024, denunciaram que militantes chavistas sabotaram um comício no estado de Apure, na fronteira com a Colômbia.

Segundo o site Efecto Cocuyo, uma integrante do partido de Caprilles relatou em um vídeo nesta terça-feira (15) como a sabotagem ocorreu.

“O governo chavista mandou destruir tudo para que não ocorresse o ato de Henrique Capriles Radonski [...]. Levaram cadeiras embora, quebraram cadeiras, danificaram equipamentos de som, queimaram toda a parte da decoração”, afirmou.

Um deputado da oposição, Luis Lippa, acrescentou em outro vídeo que apoiadores de Capriles foram agredidos por “coletivos” antes da chegada do pré-candidato e culpou o governador de Apure, o chavista Eduardo Piñate, pelos ataques. O partido de Capriles informou que este foi o sétimo ataque contra o pré-candidato ou apoiadores desde o final de maio.

Além das inabilitações de opositores, que atingem o próprio Capriles, grupos ligados ao ditador Nicolás Maduro têm aumentado as agressões e ameaças a pré-candidatos das primárias oposicionistas, que serão realizadas em 22 de outubro.

No fim de semana, a pré-candidata Delsa Solórzano relatou ter recebido mensagens com ameaças de morte; antes, a ex-deputada María Corina Machado havia denunciado que foi vítima de intimidações, inclusive das Forças Armadas da Venezuela.

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