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Albânia rejeita uso de seu território para destruir armas químicas
O primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, rejeitou ontem o uso do território do país para destruir o arsenal de armas químicas da Síria. O país balcânico havia sido apontado pelos Estados Unidos, mas enfrentou protestos contra a decisão.
Com isso, o Conselho de Segurança da ONU terá de selecionar outro lugar para que a Organização de Proibição de Armas Químicas possa destruir as cerca de 1.000 toneladas de armamento, que começaram a ser entregues no mês passado pelo regime de Bashar Assad.
Em entrevista coletiva, Edi Rama afirmou que o país não podia receber as armas. "É impossível para a Albânia participar de uma operação assim porque não tem capacidade para fazer isso", afirmou, em declaração que foi transmitida em um telão na praça central da capital, Tirana, e aplaudida pelos manifestantes.
2007
Washington havia escolhido a Albânia porque o país fez a destruição das armas químicas em 2007, mas será preciso construir uma instalação para processar dezenas de milhares de toneladas de lixo tóxico, subproduto da destruição das armas químicas, que custará bilhões de dólares.
1.000 toneladas de armamento químico foram entregues no mês passado pelo regime de Bashar Assad e agora precisam ser destruídos.
Um grupo de combatentes rebeldes ligados à Al-Qaeda decapitou um soldado rebelde sírio após acharem que ele pertencia às forças do ditador Bashar Assad. A entidade assumiu o erro, que apareceu em um vídeo publicado na internet.
Nas imagens, cuja autenticidade não pode ser comprovada, os integrantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante mostravam a cabeça de um homem que, segundo eles, era um soldado das forças de Assad que havia sido morto horas antes.
Dias depois, foi determinado que o nome da vítima era Mohammed Fares, um combatente que ficara ferido horas antes em combates contra o Exército sírio, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres.
Diante do erro, o Estado Islâmico do Iraque e do Levante emitiu um comunicado pedindo perdão pela morte e "calma e piedade" aos opositores do regime.
"Nós oramos a Alá para que aceite Mohammed Fares no seu reino e perdoe esses irmãos que só buscavam retirar os inimigos de Alá e nossos inimigos", disse o porta-voz da entidade, Omar al-Qahatani.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, vinculado à Al-Qaeda, disse que o combatente rebelde chegou a um hospital improvisado no front de batalha gritando os nomes de duas figuras reverenciadas pelos xiitas, considerados blasfemos pelo Estado Islâmico, que é sunita.
Em outro vídeo, um jovem prepara uma faca para decapitar a cabeça de Fares, dizendo: "Ele é um voluntário xiita iraquiano do Exército de Bashar Assad".
O incidente acontece em meio ao aumento da tensão entre os grupos combatentes rebeldes e da chegada de militantes de grupos radicais islâmicos para combater na crise síria. Isso pode agravar a guerra civil que, em dois anos e oito meses, deixou mais de 110 mil mortos, segundo a Organização das Nações Unidas.
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