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São Paulo – O número de mortos na explosão de uma mina de carvão em Donetsk, na Ucrânia, já chega a 39, segundo a última contagem divulgada pelas equipes de resgate. Há ainda outros 51 desaparecidos, no pior acidente no país desde sua independência da União Soviética, em 1991. Outros 27 mineiros já resgatados foram encaminhados para o hospital local, em graves condições.

Funcionários envolvidos no resgate dos mineiros já admitem que há poucas chances de que os mineiros desaparecidos sejam encontrados com vida.

A explosão, provocada pela alta concentração de metano, aconteceu na madrugada de domingo na mina Aleksandr Zasiadko, da bacia de Donetsk, a uma profundidade de 1.078 metros. Havia 31 mineiros na área do acidente. No momento da explosão, um total de 457 pessoas trabalhava no local, a maioria das quais foi evacuada.

"A temperatura subiu muito rapidamente, tão rapidamente que não conseguimos ver mais nada. Eu coloquei minha máscara de gás e encontrei o caminho tateando a tubulação e os trilhos dos vagões", afirmou o mineiro Vitaly Kvitkovsky, em uma entrevista à TV local.

Acidentes são comuns nas minas de carvão na Ucrânia, muitas das quais datam do século retrasado. Muitos especialistas afirmam que quanto mais profundas as minas, maiores as chances de uma explosão. As estatísticas oficiais apontam 80 mortos em acidentes nas minas somente neste ano. No ano passado, foram 170 mortos.

Arábia Saudita

Ao menos 12 pessoas permanecem desaparecidas após o incêndio em um gasoduto perto da central de tratamento de gás de Hawiya (Arábia Saudita), no qual morreram 28 pessoas, segundo o ministro do Petróleo Saudita, Ali al Nuemi.

A companhia de gás Saudi Aramco, proprietária das instalações, informou em comunicado que cinco dos mortos são funcionários da empresa, enquanto os outros são operários terceirizados pela companhia.

Segundo a Saudi Aramco, o incêndio começou na madrugada de ontem em um gasoduto no leste do país onde são realizados trabalhos de manutenção.

A central de Hawiya é uma das principais da Arábia Saudita, com uma produção de cerca de 310 mil barris de gás ao dia.

Segundo a companhia, o acidente ocorreu quando operários da Saudi Aramco estavam colocando conexões no tubo para a instalação de um novo conduto. O comunicado informou que foram realizados "os ajustes operacionais necessários" para normalizar as funções do gasoduto e garantir a continuidade do fornecimento.

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