- Local onde mineiros foram resgatados no Chile pode se tornar museu
- Famílias dos mineiros chilenos encerram vigília e voltam para casa
- Cobertura da saga chilena comoveu Reino Unido
- Três mineiros do Chile vão ter alta ainda nesta quinta, confirma hospital
- Mineiros chilenos começam a voltar para casa como celebridades
- Piñera promete leis para evitar novos acidentes
- Chile encerra com sucesso operação de resgate em mina
Os 33 mineiros resgatados na quarta-feira após 69 dias presos em uma mina receberam alta do Hospital de Copiapó nesta sexta-feira (15), com exceção de dois, transferidos para outro centro médico para seguir com tratamentos, informaram médicos.
Mais cedo, o subdiretor do hospital de Copiapó, Jorge Montes, havia dito que pelo menos dez dos 33 mineiros resgatados deixariam o hospital no qual foram tratados após a operação de salvamento.
Jorge Montes, subdiretor do hospital de Copiapó, disse que a situação está "bastante satisfatória". "Tudo saiu como esperávamos", disse.
O médico não mencionou nomes ou a hora da saída, como aconteceu na véspera.
Ele também disse que os mineiros que apresentavam problemas respiratórios e oftalmológicos melhoraram.
Na véspera, os chilenos Edison Peña e Juan Illanes e o boliviano Carlos Mamani foram os primeiros mineiros a receber alta, às 22h.
Ao chegar em casa, Edison Peña revelou que o grupo passou muito mal durante a reclusão na mina. "Não acreditava que iria voltar".
Peña agradeceu "a todos os que acreditaram que estávamos vivos". O grupo de 33 mineiros ficou 17 dias sem contato sob a terra, até ser localizado por uma sonda, quando poucos acreditavam em sobreviventes.
O mineiro disse que "está bem, super saudável", e por isto foi um dos primeiros a sai" do hospital.
Diante da multidão formada na frente de sua casa, Peña abriu caminho dizendo: "não somos artistas nem nada, somos gente comum".
O mineiro agradeceu "todas as orações das pessoas", que "nos davam mais coragem para esperar" o resgate.