Garoto com máscara cirúrgica aguarda partida de ônibus em Bogotá, na Colômbia: Brasil estuda método para lidar com uma possível pandemia da nova gripe| Foto: John Vizcaino / Reuters

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, anunciou nesta segunda-feira (4) um crédito adicional de R$ 141 milhões para intensificar as ações de prevenção à nova gripe provocada pelo vírus Influenza A (H1N1).

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Nesta tarde, o Grupo Executivo Interministerial (GEI), composto por membros da presidência da República, Casa Civil e de nove ministérios, se reuniu para tomar decisões relativas à preparação do país para lidar com uma possível pandemia da nova gripe.

"O Grupo Executivo Interministerial ratificou integrlamente todas as ações que vêm sendo tomadas pelo Ministério da Saúde. Ratifica também que não há circulação até o momento do vírus H1N1 no Brasil", disse Penna, durante entrevista coletiva.

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Segundo ele, o pedido do crédito adicional foi enviado na última quinta (29) ao Ministério do Planejamento, que deve preparar uma Medida Provisória para ser editada pelo governo ainda esta semana. Penna afirmou que a verba será usada para publicidade e também para a instalação de "salas de situação" nos portos brasileiros, uma vez que os principais aeroportos brasileiros já dispõe dessa estrutura.

Casos suspeitos

De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde desta segunda, 25 pessoas com suspeita de ter contraído a Influenza A são monitoradas no Brasil. No entanto, não há nenhum caso confirmado da doença no país.

Outros 36 casos estão sendo monitorados pelo ministério em 19 estados. O órgão informou ainda que 60 casos que estavam sendo monitorados foram descartados – 26 deles em São Paulo. Até domingo (3), o Brasil tinha apenas 15 suspeitos. Até o momento, nenhum caso da Influenza A foi confirmado no país.

O secretário de Vigilância em Saúde destacou também que todos os pacientes considerados suspeitos de terem a doença no Brasil estão "clinicamente bem" - ou seja, nenhum deles está em estado grave.

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Ele acrescentou que, na quinta-feira (7), haverá uma reunião entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sindicato das companhias aéreas para intensificar o controle da entrada de passageiros vindos de outros países.

Penna afirmou que, na reunião, os procedimentos que devem ser tomados após a entrada da aeronave no espaço aéreo brasileiro serão reiterados para as companhias internacionais.

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