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O governo brasileiro está acompanhando com atenção a evolução da gripe suína no México e a evolução da doença em outros países, além das notificações ocorridas no Brasil. Foram montadas salas de situação nos ministérios envolvidos e o Palácio do Planalto também faz monitoramento. Caso haja agravamento da situação no País, o acompanhamento da situação poderá passar a ser concentrado pelo Planalto, que montaria uma espécie de gabinete de crise, como já fez em outras situações que exigiam concentração de informações para tomada de decisões.

Hoje, a doença está classificada pela OMS como grau quatro e, se houver evolução para grau 5 - o que normalmente é muito rápido -, o Brasil deverá restringir as viagens para os países, em princípio, onde já houve comprovação de casos da doença. Os primeiros países atingidos com esta medida seriam México, Estados Unidos, Canadá e Espanha. A preocupação maior do Brasil é que o México estava com a doença confirmada desde 15 de março passado e somente na última sexta-feira comunicou oficialmente o fato à OMS.

Nesta segunda, reuniões foram realizadas no governo para que se avaliasse se as informações que estão sendo repassadas à população são suficientes para esclarecer sobre a gripe suína. Outra preocupação para que não haja confusão com os casos de peste suína que existem em alguns estados do Brasil, como no Rio Grande do Norte, que nada tem a ver com a gripe suína, que está sendo transmitida por humanos. Em março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento havia ampliado para quatorze número de Estados brasileiros, mais o Distrito Federal, inseridos na zona livre da peste suína clássica, doença altamente contagiosa e frequentemente fatal nos animais.

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