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Ministra de Milei diz não ter informações sobre foragidos do 8/1
A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, disse que é “difícil pedir extradição se não há uma causa judicial”.| Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE.

A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou neste sábado (8) que não tem informações sobre os brasileiros considerados foragidos por suposta participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. Nesta semana, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Operação Lesa Pátria e apontou que mais de 60 brasileiros teriam fugido para o país vizinho para evitar punições.

“Nós ainda não temos nenhuma informação desse tipo. Não temos alertas vermelhos sobre essas pessoas… É difícil pedir extradição se não há uma causa judicial ou se não tem uma alerta de algum tipo que permita que se possa enviar as pessoas. Não temos registros”, disse a ministra em entrevista à Rádio Mitre, da Argentina.

A PF prepara uma lista com os nomes dos nomes das pessoas que teriam fugido para dar início ao processo de extradição, informou o jornal O Globo. Bullrich afirmou que o pedido de extradição “por enquanto, é propaganda”, e não um “fato jurídico”.

"Por enquanto, isso se mantém como uma propaganda, mas não em um fato jurídico", disse a ministra durante a entrevista.

Em nota, a corporação afirmou que 208 condenados ou investigados pelos atos de 8 de janeiro, “deliberadamente, descumpriram medidas cautelares judiciais ou ainda fugiram para outros países, com o objetivo de se furtarem da aplicação da lei penal”. 

De acordo com as investigações, parte dessas pessoas teria a intenção de pedir refúgio na Comissão Nacional para os Refugiados (Conare), órgão vinculado ao Ministério do Interior da Argentina.

A expectativa é que a lista com os dados sobre os supostos foragidos seja encaminhada, na próxima semana, ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Até a manhã de sexta-feira (7), 50 pessoas tinham sido presas nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e no Distrito Federal.

“A Polícia Federal continua realizando diligências para localização e captura de outros 159 condenados ou investigados considerados foragidos”, disse a PF após a operação.

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