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Irene Vélez, a agora ex-ministra de Minas e Energia da Colômbia, em novembro de 2022.
Irene Vélez, a agora ex-ministra de Minas e Energia da Colômbia, em novembro de 2022.| Foto: EFE/Carlos Ortega

A ministra de Minas e Energia da Colômbia, Irene Vélez, renunciou nesta quarta-feira (19) para impedir que investigações contra sua pessoa "interferiram na execução do programa de governo", depois que foi revelado que ela teria incorrido em um caso de abuso de poder em benefício próprio.

A investigação se deve à revelação de que no último mês de janeiro, Vélez pressionou um agente de imigração para permitir que seu filho menor de idade deixasse o país sem cumprir todos os requisitos legais.

"Quero agradecer ao presidente Gustavo Petro pela confiança, permitindo-me liderar um setor historicamente tecnocêntrico e patriarcal. Hoje, embora não consideremos a tarefa cumprida, com profundo respeito à institucionalidade, decido renunciar ao cargo", escreveu Vélez em um comunicado.

Dessa forma, a ministra, muito criticada desde o início de seu mandato na pasta, confirmou o que vinha sendo especulado desde o início desta semana na imprensa colombiana.

Na longa carta, Vélez listou 35 "políticas e práticas" que promoveu como ministra nos primeiros 11 meses do governo de Gustavo Petro, incluindo a elaboração de documentos-chave para o roteiro de transição energética ou o plano para o desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde.

Vélez, que tomou posse entre suspeitas e desconfianças não só do setor energético como também do político, que a considera mais ativista do que técnica, foi uma das ministras mais apoiadas por Petro nesses 11 meses de mandato.

Além disso, ela tinha conseguido sobreviver às duas grandes reestruturações pelas quais o gabinete colombiano passou até agora.

No entanto, o anúncio feito na última segunda-feira (17) pela Procuradoria-Geral da República, de que abriria uma investigação preliminar contra a até então ministra, abalou suas forças no cargo e no gabinete de Petro.

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