O ministro das Relações Exteriores da Alemanha se comprometeu a ajudar o novo governo ucraniano no sábado e ouviu um apelo do primeiro-ministro em Kiev de que vai precisar de energia da União Europeia.
Frank-Walter Steinmeier elogiou o premiê Arseny Yatseniuk por declarações destinadas a tranquilizar habitantes de língua russa no leste do país. Mais tarde, depois de visitar os líderes empresariais do leste, o ministro alemão disse acreditar que eles tenham apoiado a unidade ucraniana e se oporiam a separações como a ocorrida na semana passada na Crimeia.
Ucranianos poderiam estar "certos do apoio de seus vizinhos", disse ele.
Em Kiev, Yatseniuk disse que a Ucrânia precisa de energia da União Europeia para o proteger-se da repercussão de seu impasse com a Rússia, de onde vem mais de metade do seu petróleo e gás.
Os comentários de Yatseniuk ocorrem um dia depois de ter assinado um acordo de associação com a União Europeia, comprometendo a Ucrânia numa cooperação política e econômica mais estreita com o bloco de 28 nações.
Falando em uma coletiva em Kiev com Steinmeier, o primeiro-ministro disse que "precisamos reverter fornecimentos de gás da UE para garantir a segurança energética da Ucrânia".
As conversações incluíram a possibilidade de que a Alemanha ajude a Ucrânia a modernizar e fortalecer as suas forças armadas.
A anexação da Crimeia pela Rússia é o pior confronto entre Moscou e o Ocidente desde a Guerra Fria.
Steinmeier disse que a comunidade internacional não deve deixar que a crise Ucrânia-Rússia crie uma nova divisão da Europa.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Deixe sua opinião