Diosdado Cabello, ministro das Relações Interiores, Justiça e Paz da ditadura de Nicolás Maduro, durante ato chavista em Caracas no final de agosto| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv), Diosdado Cabello, também ministro das Relações Interiores, Justiça e Paz da ditadura de Nicolás Maduro, criticou uma moção aprovada pelo Congresso dos Deputados da Espanha para reconhecer o oposicionista Edmundo González como presidente do país sul-americano.

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“A Espanha não tem que falar nada sobre os assuntos internos da Venezuela, já que o nosso país é independente e há mais de 300 anos deixou de ser uma colônia”, disse o chavista nesta quarta-feira (11), durante um congresso “contra o fascismo” organizado pelo Psuv, informou o site Efecto Cocuyo.

“Querem se meter nos assuntos internos da Venezuela, acham que somos colônia e que são um império. Nós os expulsamos daqui há 300 anos e vamos expulsá-los novamente toda vez que tentarem se meter com a Venezuela, eles e qualquer imperialista”, afirmou Cabello.

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A moção aprovada nesta quarta-feira no Congresso dos Deputados da Espanha havia sido proposta pelo conservador e oposicionista Partido Popular (PP) e além de estipular o reconhecimento da casa a González, também solicita à gestão do presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, para que faça o mesmo.

O mandatário socialista mantém a posição de que não reconhecerá González presidente da Venezuela até que haja consenso na União Europeia sobre a questão.

No fim de semana, González, que tinha contra si um mandado de prisão emitido pela Justiça chavista, viajou para a Espanha para receber asilo político.

O chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) diz que a eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela foi vencida por Maduro. A oposição alega que González venceu a disputa e publicou cópias de atas de votação para comprovar.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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