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Atropelamento em massa

Ministro confirma criança entre as cinco vítimas fatais do ataque na Alemanha

Pessoas se reúnem no local oficial de luto em frente à Igreja de São João para prestar homenagens após um ataque com atropelamento intencional no mercado de Natal, em Magdeburgo, Alemanha, em 21 de dezembro de 2024. De acordo com o primeiro-ministro do estado da Saxônia-Anhalt, Reiner Haseloff, cinco pessoas foram confirmadas mortas e pelo menos 200 ficaram feridas, depois que um carro foi conduzido contra a multidão no mercado de Natal de Magdeburgo em 20 de dezembro. O suspeito, um cidadão saudita, foi detido. EFE/EPA/FILIP SINGER (Foto: EFE)

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O atropelamento em massa no mercado de Natal na cidade de Magdeburg, no estado da Saxônia-Anhalt, leste da Alemanha, ocorrido na última sexta-feira (20) deixou cinco mortos e mais de 100 feridos. Reiner Haseloff, primeiro-ministro da região também confirmou que o motorista, médico e de origem saudita, foi preso pela polícia. Entre as vítimas fatais, havia uma criança pequena e dentre os feridos, 41 estão em estado grave.

“Este é um evento terrível, principalmente agora, nos dias que antecedem o Natal”, declarou o Ministro.

O episódio trouxe novamente a sensação de insegurança ao país, que não sofria ataques semelhantes há oito anos - desde as ondas de 2015 e 2016. Reiner disse que é necessário "falar mais sobre segurança na Alemanha. Mas agora não é o momento, agora velaremos nossas vítimas".

O médico que dirigia a BMW preta vive a quase duas décadas em Bernburg, cerca de 40 quilômetros da cidade onde realizou o ataque. Segundo a imprensa, seu nome é Taleb A. (omitiram o sobrenome em detrimento das leis de privacidade) e é especialista em psiquiatria e psicoterapia.

Neste sábado (21), a Ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser afirmou que o médico de 50 anos é islamofóbico. Os meios de imprensa do país já haviam afirmado que, em suas redes sociais, ele acusava o atual governo de querer "islamizar a Europa" por causa das recentes políticas imigratórias e se dizia "anti-islã".

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