O ministro da Defesa da China celebrou na quinta-feira a "eterna amizade" com Cuba, no início de uma visita destinada a fortalecer os laços estratégicos com um aliado comunista que fica a menos de 150 quilômetros dos Estados Unidos.
Cao Gangchuan, vice-presidente da Comissão Militar Central da China, será recebido pelo presidente interino Raúl Castro e vai visitar unidades militares cubanas.
Especialistas dizem que os crescentes laços com Pequim são essenciais para Cuba neste momento de ausência do seu líder Fidel Castro. Mas eles acreditam que a China não se arriscará a incomodar os EUA fornecendo equipamentos militares à ilha.
"Desejamos amizade eterna entre nossos países", disse Cao em Havana, primeira etapa de uma viagem que inclui também Argentina, Chile e Grécia.
Esta é a segunda visita de um alto funcionário chinês a Havana em menos de um mês. Wu Guanzheng, membro do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês, se encontrou em 20 de abril com o convalescente Fidel, que não aparece em público desde que transferiu o poder ao irmão Raúl, há nove meses, devido a uma cirurgia intestinal.
A China é um aliado crucial para Cuba por ter vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU e por ser capaz de evitar uma eventual ação hostil dos EUA contra a ilha, segundo Jaime Suchlicki, diretor do Projeto Transição Cuba, da Universidade de Miami.
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