Mais um membro do governo do ditador chinês Xi Jinping "sumiu" dos holofotes e o caso tem gerado uma série de especulações dentro e fora do país. Desta vez, é o ministro da Defesa, Li Shangfu, que não faz uma aparição pública desde o final de agosto.
À frente do cargo desde março, o líder apareceu pela última vez há duas semanas, durante o Fórum de Paz e Segurança China-África, ocorrido em Pequim. Desde então, o ministro não aparece em eventos.
Segundo informações do jornal Valor Econômico, um funcionário do governo americano afirmou que o chefe da Defesa pode estar envolvido em um caso de corrupção, o que provocaria seu afastamento da pasta pelo Partido Comunista Chinês (PCC).
O caso acontece meses depois do regime comunista chinês oficializar a destituição do ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, que também ficou longe dos holofotes por um mês. Ele foi substituído por Wang Yi, que havia sido seu antecessor no cargo.
Até então, o Partido Comunista Chinês (PCC) não emitiu nenhum comunicado sobre a motivação do suposto afastamento do ministro, nem explicou se há um substituto para assumir a liderança do ministério.
Em 2018, Shangfu, que já fazia parte da pasta de segurança da China, foi um dos nomes sancionados pelo Departamento de Estados americano devido a um acordo de armas feito com a Rússia.
Outros "sumiços"
A prática de "fazer desaparecer" tem se tornado bastante comum na China, principalmente durante a gestão de Xi Jinping. A Gazeta do Povo fez uma lista com casos semelhantes, que envolvem desde diplomatas até pessoas famosas no país.
Para alguns analistas, a medida é uma forma do Partido Comunista Chinês (PCC) consolidar seu controle sobre a economia e a sociedade da China, eliminando potenciais rivais no poder.
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