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Vladimir Padrino López

Ministro da Defesa da Venezuela diz que apagão no país foi tentativa de “golpe de Estado”

Ministro da Defesa da Venezuela diz que apagão no país foi tentativa de “golpe de Estado”
O Ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López (Foto: Rayner Peña R./EFE.)

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O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou, sem apresentar provas, que o apagão que afetou grande parte do país na semana passada foi uma “tentativa de golpe de Estado” contra o regime de Nicolás Maduro.

Em declarações feitas nesta terça-feira (3) durante um evento na Venezuela sobre a "Intervenção dos EUA no sistema eleitoral como técnica para golpe de Estado em 2024", o ministro do regime chavista reiterou sua lealdade ao ditador Maduro e destacou que o apagão ocorrido na sexta-feira (30) foi fruto de um ataque ao sistema elétrico do país e que isso era parte de uma “tentativa de golpe de Estado” contra o regime venezuelano que ainda está em curso.

"Na sexta-feira passada, recebemos um ataque ao sistema elétrico nacional, que não foi apenas ao sistema elétrico em si, mas também à água, às comunicações e a tudo o que implica paralisar um país e privá-lo de sua eletricidade [...] Acabamos de ver, é um golpe de Estado que não tem fim; que está em pleno desenvolvimento e vemos como está se internacionalizando; o golpe de Estado está se internacionalizando, foi bem planejado e pretende perturbar a consciência dos venezuelanos”, disse o aliado de Maduro.

Segundo Padrino López, o alegado ataque contra o sistema elétrico faz parte de uma “estratégia maior”, que busca “desestabilizar a Venezuela” e comprometer a “soberania nacional”. O ministro apontou que o suposto golpe contra o ditador Maduro conta com o apoio de “atores estrangeiros” e indicou os Estados Unidos como um dos principais responsáveis por essa “tentativa de fragmentar” o Estado venezuelano e destruir a “democracia no país”.

Segundo informações do portal Efecto Cocuyo, Padrino López disse que a “união cívico-militar” será fundamental para enfrentar as supostas “tentativas de desestabilização”. Ele reiterou que o ditador Maduro não cederá o poder e que o chavista foi o vencedor das eleições realizadas em 28 de julho.

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