O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (à direita), e o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant (à esquerda), são acusados de crime de guerra pelo TPI| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN / POOL
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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, criticou, nesta terça-feira (21), os mandados de prisão expedidos pelo promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, contra ele e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, por supostos "crimes de guerra".

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“O paralelo que ele traçou [o promotor] entre a organização terrorista Hamas e o Estado de Israel é desprezível”, disse Gallant na rede social X, (antigo Twitter).

O ministro da Defesa reiterou que o Exército israelense luta respeitando o direito internacional e elogiou as tropas que defendem o país contra o Hamas em Gaza. “Como ministro da Defesa, apoio e felicito as nossas tropas, que defendem o nosso povo e cumprem o extraordinário privilégio e obrigação de nos defendermos”, afirmou.

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No texto, Gallant acusou Khan de tentar “distorcer” os fatos, além de negar a Israel o direito de se defender e de buscar a libertação de reféns em Gaza.

Os mandados de prisão, dirigidos às autoridades israelenses e do Hamas, levantaram críticas de ambos os lados, indignados com os aparentes paralelos na guerra.

Khan solicitou a prisão de Benjamin Netanyahu; de Yoav Gallant; bem como o chefe terrorista do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar; o comandante-chefe das Brigadas Al-Qassam, Mohamed Deif; e o chefe do gabinete político da organização islâmica, Ismail Haniyeh, autoexilado no Catar. (Com Agência EFE)

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