O ministro de Energia da Venezuela, Rafael Ramírez, disse ontem que não havia forma de ignorar a manutenção da refinaria de Amuay, onde 42 pessoas morreram após uma explosão no último dia 25.
"Não há forma de ignorarmos a manutenção em instalações tão complexas como essa. Porque nós, além disso, estamos sujeitos a toda uma estrutura que nos nega a possibilidade absoluta de evitar a manutenção", afirmou.
Como resposta às acusações de falta de manutenção, o ministro disse que a petroleira PDVSA investiu US$ 6 bilhões em manutenção das refinarias em cinco anos. De todos os recursos, ele afirma que US$ 4,32 bilhões foram investidos no centro de refino de Paraguaná, onde está Amuay.
Ele negou descartar qualquer hipótese para o acidente. "Nós não podemos descartar nenhuma hipótese. Estamos trabalhando conscientes que precisamos esclarecer bem a causa dessa situação".
No entanto, criticou a circunstância revelada por vizinhos da fábrica, que afirmaram ter havido um vazamento de gás por vários dias seguidos. "Isso é uma mentira absoluta. Não é possível que isso aconteça com todos os mecanismos de detecção da refinaria". As causas do acidente ainda estão sob investigação, mas causou controvérsia a informação de que nove das 12 paradas para manutenção da unidade, previstas para 2011, não ocorreram.
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