Buenos Aires - O ministro argentino do Planejamento Federal e Obras, Julio de Vido considerado o braço direito da presidente Cristina Kirchner na área econômica , é apontado pela oposição como o coordenador de supostas pressões e ofertas a deputados para que ajudassem a aprovar o orçamento de 2011, debatido no plenário da Câmara na semana passada.
Entre os partidos que indicam De Vido como o principal responsável está o Projeto Sul, de esquerda, comandado pelo cineasta e deputado Fernando "Pino" Solanas. O secretário parlamentar do partido, Mario Mazzitelli, afirmou que parlamentares de seu bloco receberam pressões e ofertas de suborno de assessores do poderoso ministro.
A líder da Coalizão Cívica, a deputada Elisa Carrió, afirmou que há suspeitas sobre 12 parlamentares da oposição, que se retiraram repentinamente do plenário antes da votação. A ausência deles, no entanto, não permitiu a vitória do governo, já que a oposição derrubou o projeto de lei da presidente Cristina por 117 votos a 112. A oposição afirma que outros 15 deputados receberam telefonemas do governo com pressões e ofertas para mudar de voto ou deixar o plenário na voação.
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