O novo ministro de Economia da Itália, Fabrizio Saccomanni, disse que planeja investir em medidas para remover "fatores de incerteza psicológica" no país, segundo noticiado pelo jornal La Repubblica. Atual vice-presidente do Banco Central da Itália, Saccomanni afirmou estar "agradecido" pela confiança mostrada pelo novo primeiro-ministro italiano, Enrico Letta.
O ministro comentou que seu plano é forjar um "pacto" entre os bancos, empresas e consumidores para melhorar as expectativas e desencadear novos investimentos e gastos, enquanto o Estado trabalha para reduzir a dívida pública. Para tanto, Saccomanni afirma que será necessária uma "recomposição dos gastos públicos".
Alguns dias atrás, durante uma reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, o agora ministro disse que o spread entre os juros dos bônus italianos e os títulos similares da Alemanha deveria ser de aproximadamente 100 pontos-base. Atualmente, essa diferença é de quase 300 pontos-base.
Saccomanni, de 70 anos, é um antigo aliado de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE). Segundo ele, as rígidas políticas fiscais da Itália fazem com que as contas públicas do país estejam em uma situação melhor do que boa parte da Europa. O problema, para o novo ministro, é a fragilidade crônica do crescimento econômico.
O novo governo da Itália deve enfrentar votos de confiança nas duas Câmaras do Parlamento nos próximos dias. As informações são da Dow Jones.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Deixe sua opinião