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Guerra no Oriente Médio

Ministro da Defesa de Israel fala para Hamas se render após morte do seu líder

Manifestação em Tel Aviv, na semana passada, pela libertação dos reféns do Hamas (Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN)

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Numa mensagem divulgada logo após a confirmação da morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, pediu nesta quinta-feira (17) aos integrantes do grupo terrorista para que libertem os reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza e se rendam.

“O Estado de Israel trouxe justiça com a eliminação de Yahya Sinwar – um vil assassino e terrorista. Yahya Sinwar é o terrorista, o mestre terrorista, que planejou e executou o [ataque] de 7 de outubro, no qual muitos israelenses inocentes foram assassinados – crianças, mulheres e idosos”, disse Gallant no comunicado, segundo informações do jornal The Times of Israel.

“A eliminação de Sinwar se junta a uma longa série de eliminações – de [Hassan] Nasrallah [líder do Hezbollah] ao chefe militar do Hamas Muhammad Deif e muitos outros [terroristas]. Perseguiremos e eliminaremos nossos inimigos”, afirmou o ministro.

“Sinwar morreu enquanto […] estava foragido. Ele não morreu como comandante, mas como alguém que só se importava consigo mesmo. Esta é uma mensagem clara para todos os nossos inimigos – as FDI alcançarão qualquer um que tente fazer mal aos cidadãos de Israel ou às nossas forças de segurança, e nós os levaremos à Justiça”, disse Gallant.

“É também uma mensagem clara para os moradores de Gaza. O homem que trouxe desastre e morte para a Faixa de Gaza, o homem que fez vocês sofrerem como resultado de suas ações assassinas – o fim deste homem chegou. É hora de sair, libertar os reféns, [para aqueles envolvidos em ações contra Israel] levantem suas mãos, rendam-se. Saiam com os reféns, libertem-nos e rendam-se”, afirmou o ministro.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Shin Bet, serviço de segurança israelense, confirmaram num comunicado a morte de Sinwar, num confronto ocorrido na quarta-feira (16) em Gaza.

Sinwar tinha 61 anos e era apontado por Israel como o mentor dos ataques terroristas de 7 de outubro do ano passado, nos quais o Hamas matou cerca de 1,2 mil pessoas e sequestrou outras 251 em território israelense.

Após trocas de reféns por prisioneiros palestinos, resgates de pessoas vivas e recuperações de corpos, Israel afirma que ainda há 101 reféns em Gaza, dos quais vários estariam mortos.

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