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Conspiradores pretendiam convencer um agricultor que Morales (foto) havia traído os movimentos sociais e pagariam o homem para matar o presidente | Agencia Boliviana de informaciones / Reuters
Conspiradores pretendiam convencer um agricultor que Morales (foto) havia traído os movimentos sociais e pagariam o homem para matar o presidente| Foto: Agencia Boliviana de informaciones / Reuters

Grupos conservadores conspiraram para que camponeses assassinassem o presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou nesta segunda-feira (22) o ministro de governo Alfredo Rada.

De acordo com Rada, elementos de "extrema direita" pretendiam tirar proveito das freqüentes visitas de Morales a áreas rurais do país, onde o líder socialista muitas vezes é recebido por multidões e protegido por um aparato mínimo de segurança.

Rada disse nesta segunda que os conspiradores pretendiam convencer um agricultor pobre que Morales havia traído os movimentos sociais que o levaram ao poder e depois pagariam o homem para matar o presidente.

O ministro não forneceu mais detalhes nem apresentou evidências, mas assegurou que o caso está sendo investigado.

Hugo Chávez

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que em conversa por telefone, neste domingo, seu colega boliviano, Evo Morales, lhe revelou a descoberta de um plano para assassiná-lo. Segundo Chávez, o plano contra Morales é conseqüência dos "sucessos" do governo boliviano e da impossibilidade da oposição de conseguir o poder por meios democráticos.

"Na medida em que a oposição boliviana não pôde ganhar por meio de eleições, nem pelo referendo, nem pelo golpe de Estado, buscam o magnicídio. Cuidado, disse a ele", disse Chávez em seu programa de rádio e televisão "Alô Presidente!", o último do ano.

Chávez afirmou que a ligação de Morales teve por objetivo agradecer ao governo e ao povo venezuelanos pela ajuda dada para que a Bolívia fosse declarada, no sábado, livre de analfabetismo.

"Ele me disse que descobriram um plano de assassinato contra ele. Não vou dar mais detalhes, porque o governo da Bolívia os dará", afirmou o venezuelano.

Chávez disse que, frente a uma eventualidade como a denunciada por Morales, ele optou por viver como "um preso".

"Optei por ser um preso. Daqui, por exemplo, irei para minha cela (palácio de Miraflores, sede do governo). Proibi a mim a liberdade de sair. Faço meu trabalho, e cumpro a prisão. É um dos mecanismos para reduzir riscos de atentado", afirmou Chávez.

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