A Cuba comunista não vai seguir o exemplo da China e se abrir para os negócios privados, mesmo que o líder Fidel Castro esteja doente demais para voltar a comandar o país, disse o ministro cubano da Economia, José Luis Rodríguez, na terça-feira.

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- Na situação hipotética de o Comandante Fidel continuar doente, haveria uma mudança em Cuba a caminho de uma abertura de mercado? Posso dizer categoricamente que isto não está previsto, o povo cubano não quer isso - disse o ministro aos repórteres durante a reunião do Movimento dos Países Não-Alinhados.

- O governo dos Estados Unidos pensa diferente, com seu plano de transição para a economia cubana, mas primeiro eles terão de vir aqui tentar isso - disse.

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Fidel, de 80 anos, entregou a Presidência temporariamente para seu irmão mais novo, Raúl Castro, no dia 31 de julho para passar por uma cirurgia de emergência no intestino para tratar de uma doença não divulgada.

Muitos cubanos buscam reformas econômicas, se não uma mudança política, sob um governo de sucessão a Fidel comandado por Raúl Castro, que é visto como alguém que favorece um modelo de comunismo como o praticado na China.