O ministro do Interior palestino, Hani al-Qawasmi, renunciou na segunda-feira depois que o maior surto de lutas entre facções em meses reacendeu os temores de uma guerra civil. A decisão abala um governo de unidade que está no poder há dois meses,
Dois homens armados palestinos foram mortos na Faixa de Gaza em conflitos entre os rivais Hamas e Fatah, horas antes de uma autoridade do governo anunciar que o primeiro-ministro Ismail Haniyeh aceitara a renúncia.
Como ministro do Interior, Qawasmi deveria supervisionar os serviços de segurança palestinos, mas autoridades disseram que o ex-acadêmico enfrentava competição de poderosos rivais da Fatah pelo controle dos contingentes armados.
A renúncia traz novas dúvidas sobre se a parceria de divisão de poderes entre o islamita Hamas e a secular Fatah poderia continuar.
Fontes da Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, disseram que as tensões alimentadas pela renovada violência com o Hamas, apesar de um cessar-fogo no domingo, poderiam levar ao colapso do governo de unidade dentro de dias.
"Um novo ministro do Interior será definido em breve em consultas e concordância com o presidente Mahmoud Abbas", disse uma autoridade do governo.
Autoridades de hospitais disseram que um civil, atingido em confrontos no domingo, morreu devido aos ferimentos, elevando para sete o número de pessoas mortas desde que uma nova rodada de conflitos começou no fim de semana. Pelo menos 40 pessoas ficaram feridas.
De acordo com o cessar-fogo patrocinado por mediadores egípcios, os dois lados deveriam ter retirado os homens-armados das ruas.
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