O ministro do Interior da Coreia do Sul, Lee Sang-min, renunciou ao cargo neste domingo (8), após declaração que desencadeou uma crise política no país em virtude da lei marcial, informou o jornal JoongAng Ilbo.
“Lee renunciou em grave reconhecimento de sua responsabilidade por não servir bem a cidadania e ao presidente”, afirmou o veículo de comunicação. De acordo com a mesma fonte, o presidente Yoon Suk Yeol aceitou a renúncia do agora ex-ministro.
Tanto Lee quanto Yoon estão sendo investigados por declarações feitas na última terça-feira (3) a respeito de suposta insurreição da lei marcial.
Hoje (8), o ex-ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, foi preso como parte das investigações. De acordo com a agência de notícias EFE, Kim foi preso depois de ser interrogado sobre o estado de exceção que abalou o país e as suspeitas de que a medida poderia ser um crime de traição.
Ainda segundo a agência de notícias, a unidade de investigação especial do gabinete da promotoria, designada para o caso da lei marcial, apreendeu seu telefone, depois que Kim compareceu perante a imprensa, algumas horas antes, para expressar a disposição de cooperar com as autoridades sul-coreanas.