O ministro do Interior de Israel, Gideon Sa'ar, disse nesta sexta-feira (30) que seu país não aceitará retornar às fronteiras de 1967, anteriores à ocupação de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental nas negociações de paz com os palestinos.

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Sa'ar considera inaceitável retornar aos limites de 1967 em um eventual acordo de paz porque "essas linhas não são fronteiras defensáveis". As declarações foram feitas nesta sexta-feira em Jerusalém em cerimônia do Ano Novo judaico, que será celebrado na semana que vem, informou o jornal Ynet.

Os palestinos exigem que as fronteiras vigentes antes da Guerra dos Seis Dias sejam a base dos limites do futuro Estado palestino.

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O ministro Sa'ar afirmou também que os negociadores israelenses "insistirão em ficar com Jerusalém unida como capital de Israel", em rejeição à exigência palestina de estabelecer em Jerusalém Oriental a capital de seu estado.

Em relação à questão das colônias de judeus em território palestino, Sa'ar também rejeitou plenamente a exigência de evacuá-las e disse que não acredita "em desarraigar comunidades judaicas" e não pensa "que isso vá levar à paz".

Sa'ar ponderou que o governo não podia rejeitar participar das negociações de paz impulsionadas Washington por "responsabilidade internacional" e pela "necessidade de salvaguardar todos os interesses de Israel".

Este diálogo, no entanto, não é uma continuidade do realizado sob o governo de Ehud Olmert já que, segundo o ministro, a parte israelense tem "novas posições".

Israelenses e palestinos retomaram conversas de paz após um acordo com a Casa Branca feito em um primeiro encontro das partes em Washington em 30 de julho, que pôs fim a uma estagnação do diálogo de quase três anos.

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Ao longo deste mês, as duas equipes negociadores se encontraram em várias ocasiões em Jerusalém e Jericó (Cisjordânia).