O ministro da Indústria do Japão, Yukio Edano, disse hoje que ele e três outros ministros, ao discutirem a possibilidade de reiniciar as atividades nucleares da usina de Oi, na Prefeitura de Fukui, no oeste do país, não chegaram a qualquer decisão sobre a segurança dos reatores.

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"Não há, obviamente, tempo suficiente para tomar todas as medidas necessárias para o reinício", mesmo que os ministros concordem com isso, afirmou Edano, em entrevista coletiva. No domingo, ele vai visitar Fukui, onde, segundo relatos da mídia local, irá tentar convencer as lideranças locais de que é um erro reiniciar o reator nuclear.

Desde o acidente nuclear de Fukushima, as preocupações sobre segurança têm mantido desligados os reatores para manutenção regular. O Japão tem agora apenas uma usina nuclear em funcionamento, a unidade nº 3 de Tomari, na ilha setentrional de Hokkaido. Este reator também está programado para ser desligado em 5 de maio.

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Muitos líderes empresariais manifestaram preocupação sobre o impacto da escassez de energia para as companhias durante o pico dos meses de verão. Antes do desastre de Fukushima, a energia nuclear respondia por 30% das necessidades de eletricidade do Japão.