O ministro colombiano da Defesa, Gabriel Silva, recebeu nesta terça-feira (25) seu homólogo brasileiro, Nelson Jobim, para uma reunião em Bogotá. O Brasil tem pedido a Colômbia e aos Estados Unidos "garantias" de que um acordo militar bilateral ficará restrito ao território do país andino.
O encontro dos ministros entendeu-se por cerca de duas horas. Ao término, nem Jobim nem Silva conversaram com jornalistas. Nelson Jobim desembarcou em Bogotá na noite de segunda-feira, procedente de Quito, onde encontrou-se com o ministro da Defesa do Equador, Javier Ponce.
A viagem de Jobim faz parte das gestões diplomáticas que antecedem a próxima reunião de cúpula da União de Nações sul-americanas (Unasul), cujo início está previsto para a sexta-feira na estância turística argentina de Bariloche.
A vice-chanceler colombiana, Clemencia Forero, que também participou do encontro, enfatizou a repórteres a amizade entre Brasil e Colômbia. "Creio cada vez mais que esteja havendo mais compreensão e uma maior clareza entre os países da região sobre o alcance de um acordo cuja finalidade especial e particular para a Colômbia é combater o narcotráfico e o terrorismo."
Em Caracas, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o uso de bases colombianas pelo exército dos EUA "colocará em risco" não apenas a América do Sul, mas também a África.
Chávez voltou a criticar o acordo militar entre Bogotá e Washington e afirmou dispor de um documento oficial americano segundo o qual a base colombiana de Palenquero ajudaria a "cobrir a América do Sul e a África". As informações são da Associated Press.
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