Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe reúnem-se neste domingo (1º), no Cairo, capital egípcia, para analisar a situação na Síria, no momento em que os Estados Unidos e a França mostram-se decididos a uma ação contra o regime do presidente Bashar Al Assad, que responsabilizam por um ataque a civis com armas químicas. O número 2 da Liga Árabe, Ahmed Ben Helli, informou neste sábado (31) que a reunião estava prevista para terça-feira (3), mas foi antecipada por causa dos últimos acontecimentos.
Em uma reunião terça-feira passada, os delegados permanentes na Liga Árabe tinham acusado o governo sírio de ser "inteiramente responsável" pelo ataque de 21 de agosto, com uso de armas químicas, o que suscitou indignação internacional e levou alguns países a indicar a necessidade de intervenção militar na Síria.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, citou na sexta-feira (30) a Liga Árabe como um dos possíveis aliados dos Estados Unidos no caso de uma ação militar, mas vários países influentes que integram a organização, como o Egito, a Argélia, o Iraque, o Líbano e a Tunísia afirmaram-se anteriormente contra uma intervenção estrangeira no conflito sírio.
A oposição e os países ocidentais acusam o regime de Assad de ter usado gás tóxico no ataque, nos arredores de Damasco, provocando a morte de centenas de pessoas. Segundo Kerry, os Estados Unidos receberam informações de que 1.429 pessoas morreram no ataque.Damasco rejeita as acusações e atribui a responsabilidade pelo ataque aos rebeldes.
O conflito na Síria já fez, desde março de 2011, mais de 100 mil mortos e levou o país a ser suspenso dos trabalhos da Liga Árabe.
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