Os ministros das Relações Exteriores dos países do G7, grupo com as economias mais desenvolvidas do mundo (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, com a União Europeia também representada) afirmaram numa declaração conjunta nesta terça-feira (28) que apoiam a extensão da trégua na Faixa de Gaza.
“Todos os esforços devem ser feitos para garantir o apoio humanitário aos civis, incluindo alimentos, água, combustível e suprimentos médicos. Apoiamos a prorrogação desta pausa e de futuras pausas, conforme necessário, para permitir o aumento da assistência e para facilitar a libertação de todos os reféns”, apontou a declaração, que enfatizou o “direito de autodefesa de Israel”, mas pediu “proteção aos civis e respeito ao Direito internacional”.
Israel e o grupo terrorista Hamas estão em trégua desde sexta-feira (24), para a libertação de reféns israelenses e de outras nacionalidades retidos em Gaza e presos palestinos encarcerados em Israel e a entrada de ajuda humanitária no enclave.
Em cinco dias de trégua, foram libertados 81 reféns (60 israelenses e 21 de outros países) e 180 prisioneiros palestinos.
O acordo inicial era que a trégua duraria apenas quatro dias, mas ela foi prorrogada até esta quarta-feira (29). Negociações estão em andamento para que seja estendida novamente.
No comunicado, os ministros do G7 reivindicaram que o Hamas liberte todos os reféns “imediata e incondicionalmente” – cerca de 160 permanecem nas mãos dos terroristas.
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