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Em evento comemorando o encerramento do Ramadã em 2017, o então presidente de Israel, Reuven Rivlin (à direita), cumprimenta um líder muçulmano cidadão de Israel.
Em evento comemorando o encerramento do Ramadã em 2017, o então presidente de Israel, Reuven Rivlin (à direita), cumprimenta um líder muçulmano cidadão de Israel.| Foto: Mark Neyman/Wikimedia Commons

Apesar da retórica pró-Hamas de que Israel teria implantado um regime de "Apartheid", o país tem uma minoria de 21% de cidadãos árabes, muitos dos quais se identificam como palestinos, integrando o mercado de trabalho e ocupando muitas posições importantes.

Desde o começo da atual guerra na fronteira com a Faixa de Gaza, esses cidadãos passaram a se identificar mais com Israel do que antes: respondendo à pergunta "você se sente parte do país?", 70% responderam "sim", a maior aprovação em 20 anos, segundo o Instituto Democracia de Israel (IDI), que realiza as pesquisas. Em junho, 48% deram a mesma resposta, o que significa que a posição passou de minoritária a majoritária entre os israelenses de etnia árabe. Os resultados foram divulgados pelo IDI na sexta-feira (10).

A minoria, contudo, é menos otimista que a maioria judaica: 27% e 72%, respectivamente, disseram que estão otimistas quanto ao futuro do país. Na maioria dos judeus, 94% se sentem parte de Israel, também um recorde histórico não atingido desde 2003, outro momento de guerra.

O instituto perguntou aos participantes se eles se mudariam para o Ocidente, se tivessem a oportunidade. A maioria, de 80,5% entre os judeus e 59% entre os árabes, disse que não, que preferem ficar.

O IDI é um think tank sem afiliação partidária. A pesquisa foi conduzida nos dias 5 e 6 de novembro, com uma amostra de 502 pessoas e margem de erro de quatro pontos percentuais.

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