Na manhã deste sábado (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou as redes sociais para saudar os aliados do ataque à Síria.
Comunidade Internacional
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse, em comunicado divulgado pelo governo, que o país apoia a decisão dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França em relação ao ataque na Síria. "Apoiamos a decisão dos países de bombardear as estruturas que o regime de Bashar al-Assad utiliza para atacar seu próprio povo com armas químicas", diz o comunicado de Trudeau.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker divulgou neste sábado (14) uma declaração de apoio aos ataques. "Como a Comissão Europeia declarou, o uso de armas químicas é inaceitável em qualquer circunstância e deve ser condenado nos termos mais fortes", disse. Segundo Juncker, a comunidade internacional tem a responsabilidade de identificar e responsabilizar os responsáveis por qualquer ataque com armas químicas, e defendeu "um cessar-fogo duradouro" para os oito anos de conflito na Síria, de maneira a preparar o caminho para uma solução política negociada liderado pelas Nações Unidas, "para trazer paz ao país de uma vez por todas".
O ministro das Relações Exteriores da França ameaçou novos ataques com mísseis contra a Síria se o governo sírio usar armas químicas novamente. O ministro disse que a França "não tem dúvidas" de que o governo sírio estava por trás de supostos ataques químicos realizados no fim de semana passado. A Síria nega a responsabilidade. Le Drian disse à emissora de televisão BFM que o objetivo da missão aliada "foi alcançado", mas se a "linha vermelha for cruzada novamente", pode haver outro ataque.
A chanceler alemã, Angela Merkel, classificou a ação militar conjunta de Estados Unidos, Reino Unido e França, contra a Síria, como "necessária". Ela também responsabilizou a Rússia por se mostrar indiferente ao ataque químico do regime sírio no Conselho de Segurança da ONU.
Ataque
Os Estados Unidos, Reino Unido e França lançaram mais de cem mísseis sobre a Síria na manhã de sábado (14) na primeira intervenção militar coordenada por países do Ocidente contra o governo de Damasco. Os aliados alegam que o ataque é uma resposta ao uso de armas químicas pelo governo de Bashar al-Assad no último dia 7.
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