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Sírios se manifestam contra o governo de Assad que é suspeito de cometer uma série de violações aos direitos humanos | Handout/Reuters
Sírios se manifestam contra o governo de Assad que é suspeito de cometer uma série de violações aos direitos humanos| Foto: Handout/Reuters

A presença dos observadores da Liga Árabe em Homs, na Síria, uma das cidades mais afetadas pela violência, não impediu os registros de embates entre manifestantes e forças leais ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad. Os observadores estão no país para verificar o cumprimento de um acordo de paz na região.

Segundo relatos de ativistas, mais de dez pessoas foram mortas em cidades como Homs, Deraa e Idib. Um vídeo divulgado na internet mostra uma multidão de manifestantes enfurecidos colocando o corpo de um menino, de 5 anos, sobre um carro - que aparentemente pertencia aos observadores.

Mesmo com a resistência de muitos ativistas em relação à missão árabe, os enviados entraram nas áreas mais afetadas de Homs, sem serem acompanhados por forças de segurança sírias, e podendo conversar com moradores. No início do dia, o chefe da equipe de monitores, o general sudanês Mustafa Dabi, disse que até o momento não havia presenciado "nada assustador".

Segundo o plano de paz acordado entre o governo e a Liga Árabe (que reúne 23 nações), todos os manifestantes presos durante os protestos contra o governo, iniciados em março, devem ser soltos pela Síria.

O governo Assad é suspeito de cometer uma série de violações aos direitos humanos, como assassinatos, torturas, prisões irregulares, sem poupar crianças e mulheres. A Organização das Nações Unidas (ONU) e entidades de defesa dos direitos humanos estimam que 14 mil pessoas tenham sido detidas e 5 mil mortas devido à repressão do regime sírio contra os manifestantes.

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