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América Central

Missão da ONU no Haiti está sob novo comando

Porto Principe (EFE) – O general brasileiro José Elito Carvalho Siqueira assumiu ontem o posto de comandante-chefe das tropas da Missão de Estabilização das Nações Unidas para o Haiti (Minustah), cargo no qual sucede o também brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar. Segundo a versão oficial, Bacellar se suicidou no dia 7 de janeiro, no quarto do hotel em que vivia na capital haitiana.

Durante a cerimônia realizada na base do contingente brasileiro, em Porto Príncipe, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Haiti, o chileno Juan Gabriel Valdés, começou seu discurso de boas-vindas ao novo comandante lembrando a figura do general Bacellar. "Um cavalheiro que sempre demonstrou respeito pelos haitianos e pelo país. Nossa melhor homenagem a ele será o sucesso da missão", declarou.

Também participaram da cerimônia o general chileno Eduardo Aldunate, representante especial do secretário das Nações Unidas para o Haiti, que comandou as tropas da Minustah do dia da morte de Bacellar até ontem, e o embaixador brasileiro no Haiti, Paulo Cordeiro.

"O general Siqueira chega ao Haiti num momento de grande importância, a duas semanas das eleições gerais (presidencial e legislativa), um acontecimento importantíssimo na recente história do país. Nossa responsabilidade será proporcionar segurança para que estas eleições sejam livres e democráticas", declarou Valdés. Ele garantiu que "todo haitiano que quiser poderá votar, embora alguns tenham que percorrer distâncias consideráveis até os centros de votação. Esperamos que os candidatos e partidos políticos respeitem as normas e criem uma atmosfera de paz para a eleição de 7 de fevereiro", solicitou.

José Elito Carvalho Siqueira nasceu em 1946 e seguiu carreira militar no Brasil, embora tenha participado de várias missões no exterior. Ele é casado e tem seis filhos.

Contingente

A Minustah tem atualmente no Haiti 7.476 soldados, 1.401 policiais integrados na Unpol, 433 trabalhadores civis internacionais, 451 trabalhadores civis haitianos e 142 voluntários da ONU. Além do Brasil, os países que atualmente têm capacetes azuis no Haiti são Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Croácia, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Guatemala, Jordânia, Malásia, Marrocos, Nepal, Paraguai, Peru, Filipinas, Sri Lanka e Uruguai.

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