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Central nuclear de  Zaporizhzhia, ao sul da Ucrânia, foi tomada pelos russos em março.
Central nuclear de Zaporizhzhia, ao sul da Ucrânia, foi tomada pelos russos em março.| Foto: EFE/EPA

O envio de uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, foi decidida em conjunto neste domingo (21) por quatro chefes de estado ocidentais: os presidentes Joe Biden (EUA) e Emmanuel Macron (França), o chanceler Olaf Scholz (Alemanha) e o primeiro-ministro Boris Johnson (Reino Unido).

Conforme noticiou o G1, o objetivo da missão é realizar atividades essenciais de segurança e proteção no local, conforme um comunicado conjunto feito pelos quatro líderes. O comunicado também reafirma a necessidade de evitar operações militares próximo à usina e reitera o apoio contínuo aos esforços da Ucrânia para se defender contra a agressão russa.

A decisão foi tomada após os últimos bombardeios no local. Os sucessivos ataques tem alertado para um possível acidente nuclear que poderia ter proporções equivalentes a 10 vezes o desastre de Chernobyl.

A usina de Zaporizhzhia é a maior da Europa e foi ocupada em março por tropas russas. Nas últimas semanas, outros ataques aconteceram na região. Neste sábado (20), a segunda maior usina da Ucrânia, a Pivdennoukrainsk, na cidade de Voznessensk, foi alvo de bombardeio russo, que causou a morte de doze civis, entre eles quatro crianças.

Na última sexta-feira (19), o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, havia aceitado que os inspetores da AIEA visitassem a usina de Zaporizhzhia. A usina tem sido mantida em funcionamento por ucranianos rendidos por soldados russos.

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